Produzido no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro - ISERJ. Nosso e-mail: cidadeeducativa@googlegroups.com

23 de setembro de 2011

EducaMuseu: museu virtual de ações educativas

Acesso a uma infinidade de museus, todos os dias por todos os cantos do mundo
com seus programas, projetos e atividades educativas.

EducaMuseu é uma rede virtual que já ultrapassou 25 mil acessos,
com mais de 400 seguidores. 

 É uma ferramenta que viabiliza a troca efetiva entre os educadores através da divulgação de oportunidades e de interesses geradores de parcerias.

O EducaMuseu é uma ajuda fundamental para os educadores
que pretendem desenvolver a aprendizagem na cidade.

16 de setembro de 2011

Cartografias Insurgentes (Laboratório)


O convite em vídeo por ser acessado AQUI.

O Laboratório de Cartografias Insurgentes é um encontro para a produção de mapas políticos que reunirá movimentos contra as remoções e despejos que vêm acontecendo na cidade do Rio de Janeiro. Tais remoções e despejos têm ocorrido na esteira da “reorganização” da cidade visando os mega-eventos que acontecem nos próximos anos (e os que já ocorreram) e a emergência de uma nova forma de governança global das cidades.

No Laboratório de Cartografias Insurgentes militantes, pesquisadores, ativistas, comunicadores artistas e movimentos sociais se reunirão para imaginar e produzir mapas críticos e afetivos ligados às práticas produtivas e à ocupação do espaço metropolitano.
 
O encontro funciona como espaço de experimentações e debates que tratam das reconfigurações da cidade e das dinâmicas de resistência que lhe são correlatos, articulando-se como um laboratório em rede (Rio de Janeiro – Amazônia – América Latina) sobre política, estética e cultura.

Entendida como uma tática criativa de formações do desejo no campo social, a prática cartográfica nos remete a novos territórios, teorias e práticas. A potência do espetáculo atual que governa o mundo e os sonhos criados para escapar de seu reinado, pode ser anulado se usamos um método que consista em tomar as coisas dos inimigos para montar uma outra coisa, que ajude a combatê-lo. A organização de um novo significado que confira um sentido vivo a cada elemento faz parte da prática artística que ao utilizar diferentes mídias transforma o próprio desejo humano.

Mulheres, museus e memória no Museu da Maré (visitas mediadas)

Pesquisa de turismo no Morro da Conceição

          O projeto
          Para ampliar a visitação turística ao Palácio da Conceição, um projeto apoiado pelo edital Prioridade Rio 2010, da FAPERJ, está sendo desenvolvido pelo Labo­ratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social do Programa de Engenharia de Produção, da Coppe/UFRJ, em parceria com o Exército (Diretoria de Patri­mônio Histórico e Cultural e 5ª Divisão de Levanta­mento), visando beneficiar guias recém-formados pelo curso de Turismo do Colégio Estadual Antônio Prado Júnior.
           "A equipe envolvida no projeto fez, primeiro, um diagnóstico do potencial turístico do Palácio da Conceição, por meio de inventário patrimonial, histórico e cultu­ral. Depois, organizou um planejamento para a visitação turística do local, dentro dos conceitos mais recentes de sustentabilidade e inovação", resume o coordenador da iniciativa, Roberto Bartholo.

           Marisa Egrejas, coordenadora do projeto, destaca que a ideia é aproveitar o turismo cultural ao morro e ao Palácio da Conceição como uma oportunidade para o desenvolvimento socioeconômico, pela formação profissional dos guias e pelos reflexos positivos que as visitas trarão à comunidade local.
           “Acima de tudo, temos a meta de utilizar o turismo como uma ferramenta para o desenvolvimento social”, ressalta Marisa Egrejas. “O projeto vai além de organizar visitas turísticas guiadas. Houve todo um trabalho prévio de pesquisa acadêmica sobre a memória do prédio e do morro da Conceição, que incluiu a produção de entrevistas com moradores da comunidade sobre os impactos da visitação no local, para então se chegar ao planejamento turístico”, completa.
           Para realizar o levantamento histórico do morro e do Palácio da Conceição, tanto bibliográfico como de história oral, foi necessário um trabalho de campo. A equipe de pesquisadores do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da Coppe/UFRJ contou com a colaboração voluntária de guias que, durante alguns dias, circularam pelo morro entrevistando os moradores. Este trabalho foi coordenado pela historiadora Lucia Miranda Boaventura, professora do curso de Turismo do Colégio Estadual Antônio Prado Júnior.
          Para o coronel José Cláudio dos Santos Jr., da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército: “O Exército tem uma série de edificações, fortalezas e museus históricos que pertencem ao patrimônio cultural brasileiro. O Palácio da Conceição é um desses locais que ajudam a contar a história do País.”
Equipe
Coordenador geral: Roberto Bartholo
Coordenadora executiva: Marisa Egrejas
Pesquisadores em Turismo: Ana Elizabeth Queiroz, Edilaine Moraes, Fernanda Barcelos e Luiz Eduardo Baptista
Guias voluntárias: Danúbia Faria, Elizabeth Guichard, Heloísa Santos, Márcia Maciel, Maria Amélia Vieira, Vitória Mazei e Viviane Paiva

Fase de levantamento do inventário: Ana Elizabeth Queiroz (coord.)
Fase de levantamento da história oral: Lucia Miranda Boaventura (coord.)

Treinamento dos guias: Ana Elizabeth Queiroz, Maria Martha Maciel Alencastro de Souza e Marisa Egrejas (docentes do curso de Turismo);  Lucia Miranda Boaventura (professora de história). 
***
Agendamento de visitas
O projeto vai oferecer, de 3 de outubro a 8 de dezembro de 2011, visitas guiadas gratuitas ao Palácio e à Fortaleza da Conceição. Nesse período, 64 visitas serão realizadas, de segunda a quinta-feira, nos turnos da manhã e da tarde.

Agendamento para grupos de, no máximo, 25 pessoas, pelo email:
palaciosdorio@gmail.com
Divulgação / Marisa Egrejas
          Sobre o Palácio da Conceição 
          O morro da Conceição possui estreita ligação com o desenvolvimento do Rio de Janeiro desde os primórdios da colonização.
          Inicialmente, foi frequentado pela Igreja, com a construção de uma pequena capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, em 1634, que se tornou Convento dos Capuchinhos. No século XVIII, a construção passou a abrigar a residência do primeiro bispo do Brasil, Frei Francisco de São Jerônimo, tornando-se conhecida à época como Palácio Episcopal do Rio de Janeiro.
          Depois das invasões francesas na antiga capital da Colônia, nos primeiros anos do século XVIII, uma fortaleza foi construída no morro da Conceição, reconhecido como ponto estratégico por vis­lumbrar parte da cidade e da Baía que lhe dava acesso. A fortaleza foi construída na vizinhança do Palácio Episcopal.
          No início do século XX, o arcebispo mudou-se para o Palacete da Glória e o antigo Palácio foi comprado pelo Exército para instalar a Missão Austríaca responsável pela modernização da cartografia naquela época.
          Hoje, este complexo patrimônio histórico nacional – Palácio e Fortaleza da Conceição – pertence ao Exército e abriga a 5ª Divisão de Levantamento, dedicada à produção e venda de cartas topográficas. O prédio fica no morro da Conceição, nas imediações da Praça Mauá, Zona Portuária da cidade. 
Dados colhidos no site da FAPERJ

5 de setembro de 2011

"De repente na praça" (oficinas)

Oficina de cordel com Mestre Azulão na Feira de São Cristóvão (RJ)

A Feira de São Cristóvão, patrimônio cultural do nordeste no Rio de Janeiro, está oferecendo oficinas gratuitas através do Ponto de Cultura De Repente na Praça.

As oficinas são:
Violão com Vicente Telles
Cerâmica com Etemilton 
Xilogravura com Erivaldo
Literatura de Cordel com Mestre Azulão

Apesar de imperdíveis, as oficinas estão muito vazias,
o que é uma pena devido à qualidade dos oficineiros.
Quem se interessar deve entrar em contato com Marcela (21) 7577-7211 ou pelo email derepentenapraca@hotmail.com

3 de setembro de 2011

Canção do Extermínio

Mônica S. Vallim
Minha terra tem edifícios cinzas
Carros, motos e ônibus a buzinar.
As aves aqui não mais gorjeiam
Elas não têm onde se aninhar.

Nosso céu tem mais fuligem.
Nossas várzeas, mais detrito.
Nossas florestas, nada virgens.
Nossas praias poluídas, que mito!

Sabe-se lá onde canta o sabiá?
Afinal, como é mesmo um sabiá?
Aqui não há canto algum de natureza tão intensa.
Mas no GOOGLE tudo, num segundo, vira crença.

O menino nunca viu uma ave livre na vida.
No almoço ou jantar, ela já vem embutida.
O que dirá então de ouvir gorjeios por cá?
Ai que dó dos meninos! Ai que dó dos sabiás!
***